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Aprender a programar pode dar aquele impulso na sua carreira

O ano de 2019 consagrou o Brasil como o terceiro país com mais unicórnios no mundo. Foram mais de 2 bilhões de dólares de investimentos em startups e empresas baseadas em tecnologia recebidos. É só o começo. Com esse crescimento, as vagas para programadores e desenvolvedores devem aumentar ainda mais nos próximos anos.

De acordo com dados da McKinsey, entre todas as habilidades exigidas na nova economia, aquelas com base tecnológica serão as mais requisitadas no futuro. Em estudo intitulado “Skill shifts: Automation and the future of the workforce “, a consultoria aponta que, até 2030, haverá um aumento na presença da tecnologia na rotina de trabalho para uma média de 60 horas anuais em média. A ideia do programador que segue uma carreira de TI já não faz sentido. Hoje, ele é peça-chave na maior parte das indústrias, em plena disrupção.

Segundo André Maciel, Managing Partner do SoftBank Group International, que anunciou fundo para investir 5 bilhões de dólares em startups da América Latina, “com a evolução da economia, a as empresas buscam cada vez mais profissionais com formação em ciência da computação ou engenharia. O Brasil ainda fica muito atrás de países como a Índia, por exemplo, forma milhões de engenheiros todo ano”.

Rogério Gabriel, CEO da MoveEdu – maior plataforma edtech do país -, tem algumas dicas para quem está pensando em investir na formação.

Um gap que precisa ser preenchido

Com tantos investimentos sendo realizados, chama a atenção a necessidade que estas empresas terão de arrumar mão-de-obra especializada. Hoje, a base que sustenta o conceito de startups é a tecnologia por ela utilizada para prestar seus serviços. E essas são inovações pensadas por softwares programados por humanos. “A sofisticação dessas empresas para atender à demanda dos usuários está crescendo cada vez mais. Assim, torna-se necessário não só aprender esse conhecimento, mas se aprofundar nessa expertise para poder acompanhar e se beneficiar dessas inovações”, completa.

Será que programação é para mim?

Ao contrário do que muitos pensam, o uso da programação não está restrito às profissões relacionadas à computação. “Hoje, a programação está presente no nosso cotidiano. Aprender a usá-la a nosso favor será o diferencial do profissional do futuro”, comenta Rogério.

Aprender a ler e criar códigos pode ajudar a prepará-lo para a nova economia. Desde a técnica utilizada para subir o texto em um site, passando por um aplicativo que auxilia um aluno na hora de estudar e até a criação de uma base de dados para ser utilizada em uma companhia: sem a programação nada disso é possível.

Existem centenas cursos de programação disponíveis. Como escolher?

Dos mais básicos aos avançados, o mundo da programação é muito vasto. São centenas de possibilidades de cursos e a escolha que o estudante faz depende do que busca para sua carreira nesse momento. Ele pode começar com aulas de introdução, como Ruby, PHP, Python e outros que apresentam conceito da linguagem em programação.

Para quem busca algo intermediário, o foco é a chamada programação orientada a objetos, ou seja: que mexe com conexões de bancos de dados, matrizes e a operação binária, a base para os cálculos computacionais. Nesta fase, os cursos indicados são os de Assembler e a Linguagem C, por exemplo. Ambos seguem a linguagem da máquina, processando-a de maneira específica.

Já o aluno que busca ser um programador sênior deverá procurar as aulas em que ele consiga obter conhecimento aprofundado na linguagem de atuação, expertise em tecnologia avançada e metodologias de desenvolvimento. Para esse caso, a recomendação é se inscrever nas aulas em Java.

Você nem precisa esperar para começar

Hoje, no mercado, temos uma série de cursos que ajudam as crianças a se familiarizarem com a linguagem de código. A People Tech and English, uma das marcas da MoveEdu, oferece aulas de código a partir de sete anos. Ao longo das aulas, o método da programação é trabalhado utilizando o sistema STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts e Math), um modelo de educação em alta nos Estados Unidos, Europa e Ásia, que dá mais protagonismo ao aluno. Desde pequeno, ele pode aprende a criar seu universo.

Segundo Renato Lyra, gerente nacional da People, “com a evolução da economia, as empresas têm buscado cada vez mais profissionais com formação em ciência da computação ou engenharia. Diante disso, aumenta a necessidade de se formarem pessoas com alta qualificação para atuarem nestes mercados”.

Com base neste método, a People lançou o curso Trilha Code, que oferece um curso de programação voltado para crianças e adolescentes – que chamamos de “novas gerações” – que vão preencher as vagas do futuro. Seu foco é trabalhar novas competências que serão exigidas no mercado de trabalho. Ao aperfeiçoar o raciocínio das técnicas de programação, os alunos desenvolvem o cognitivo e ampliam seus conhecimentos em matérias como matemática, biologia e até física.

O Trilha Code propõe aos alunos o desafio de montar robôs para que eles executem projetos. Para isso, a robótica – presente na metodologia das aulas – é fundamental. Com ela, competências futuras são trabalhadas, além do aperfeiçoamento do raciocínio lógico e do cognitivo.

“A linguagem da programação os ajudará a lidar com profissões que, no futuro, terão grande componente de tecnologia”, explica Rogério. “A programação continuará sendo feita por humanos, ainda que boa parte das tarefas sejam executadas por robôs. Sendo assim, o mercado exigirá profissionais mais qualificados, criativos e prontos para desafios”.

Os maiores têm outros cursos disponíveis, como os de Desenvolvimento de Aplicativos e Programação C# Expert, que permitem codificar e testar linguagens de programação

Sobre a People
People
– rede de escolas de tecnologia e inglês para as novas gerações do Brasil. Inserida no mercado de STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics), um dos segmentos que mais crescem no mundo; e no de idiomas, com metodologia moderna e eficaz. Com 40 anos de fundação em 2019, a People possui mais de 60 escolas franqueadas no Brasil e quer se expandir pelo país inteiro.

 

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